terça-feira, 13 de novembro de 2012

Grupo de Leitura - Atas do primeiro encontro


  • Na quinta-feira, dia 8 de novembro (entre as 18h e as 20h), tivemos a primeira sessão dedicada a discutir a parte compreendida entre o primeiro e o XIV capítulos de Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira. 


Aconteceu na biblioteca do Instituto Camões, num espaço muito acolhedor, cercados por livros que convidam à leitura e discussão.
Assinamos uma folha de assistência e começaram as apresentações de cada um de nós.

O João, depois de explicar as futuras atividades no centro, fez uma introdução sobre a vida e a obra do escritor, neste caso Carlos de Oliveira e o seu clássico romance Uma Abelha na Chuva. E começamos a ler!

 Gostei muito da sua leitura do livro. Foi estupendo compartir pareceres e visões com os companheiros e com o João: da conversa surgiram detalhes muito interesantes, que não tinha reparado na minha atenta leitura, e que tanto dizem respeito à comprensão, como à estrutura global do livro, como ainda permitem establecer ligações para mim novas com o filme de Fernando Lopes que vi no Ciclo de Cinema.

 Foi um autêntico prazer partilhar pontos de vista con tod@s e aprender! É um balanço muito positivo que faço da minha primera experiência numa oficina de leitura. Retomaremos a leitura e a discussão na próxima quinta  a partir do capítulo lX, ainda que estivesse previsto recomeçar no capítulo XV. Não foi possível jiji!
 Patricia

Lusófilos e Lusófonos
Começou a discuss­ão do romance Uma abelha na chuva, cuja  leitura geral não foi difícil para os  sete “lusófilos”, que avaliaram com o professor Jo­ão Ribeirete a mestria do Carlos de Oliveira, patente na laboriosa linguagem poética das descriç­­ões  e na subtil ironia na apresentaç­ão das personagens a cargo dum narrador complexo (tradicional ou intrometido), a tensão social obsessiva ou erótica que sofrem os heróis.
Carmen Panero

Entramos na primeira sessão do grupo da leitura com o livro Uma Abelha na Chuva, falando de vários assuntos: dos contrastes dos interiores e exteriores (o seja, o tipo de paisagem), o simbolismo das abelhas, as chuvas e ainda as mudanças na sequência de narração do texto. Chamou-me muito a atenção o simbolismo repetitivo do outono, da escuridão e das chuvas como forma de antecipação do que vai acontecer mais tarde. Além disso, os meus colegas leitores e o nosso guia ajudaram-me a notar mais algumas referências diretas e não diretas às abelhas, incluindo a cera, que eu não tinha reparado antes. Sobretudo, uma coisa, que nem sempre tinha percebido e que tinha sido mais difícil para mim, tem a ver com as mudanças na voz entre o narrador e as personagens do romance a partir da ambiguidade dos próprios verbos e de alterações subtis no tom do texto. Agora com estes aspetos em mente, consigo apreciar mais o livro e tenho mais curiosidade para ver o que vai aparecer no texto. Espero com muito interesse a conversa da próxima semana.
Eric MacCoy

[Carlos de Oliveira tinha 32 anos quando publicou Uma Abelha na Chuva. É possível que rondasse essa mesma idade nesta fotografia.]

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